 aqui.
 aqui.dezembro 28, 2007
dezembro 20, 2007
flocos de neve
Afinal optei pela versão simplificada do que tinha imaginado para a árvore de natal deste ano. Os planos de revestir o galho com tecidos terão de aguardar por natais futuros.

 Os "flocos de neve" são paninhos de croché engomados como se fazia antigamente, com água e farinha, para ganharem consistência. Comprei-os por uma ninharia numa feira de velharias. Inventei uma história para eles:
 Os "flocos de neve" são paninhos de croché engomados como se fazia antigamente, com água e farinha, para ganharem consistência. Comprei-os por uma ninharia numa feira de velharias. Inventei uma história para eles:
 A Menina Deolinda começou a fazer o enxoval aos catorze anos. Aprendeu a bordar e a fazer croché com a Tia Alzira, solteirona de ouvido tísico e vista apurada. Bordou duas dúzias de lençóis, quatro toalhas de mesa, vários conjuntos de naperons. A colcha e a toalha de mesa para as datas especiais fê-las em croché. Com oito paninhos redondos em croché fino deu por terminado o enxoval e declarou-se pronta para casar. Apareceram vários pretendentes, mas o escolhido foi o José, jovem e promissor funcionário da CP. Mudaram-se para a estação dos caminhos-de-ferro de Caxarias e a Senhora Deolinda viu a vida passar à velocidade que via passar os comboios sob as suas janelas. Vieram os filhos, cresceram os filhos, partiram os filhos para longe. O enxoval nunca abandonou o fundo da arca. As ocasiões especiais nunca foram suficientemente especiais. As visitas dos filhos foram sendo cada vez mais espaçadas.
 A Menina Deolinda começou a fazer o enxoval aos catorze anos. Aprendeu a bordar e a fazer croché com a Tia Alzira, solteirona de ouvido tísico e vista apurada. Bordou duas dúzias de lençóis, quatro toalhas de mesa, vários conjuntos de naperons. A colcha e a toalha de mesa para as datas especiais fê-las em croché. Com oito paninhos redondos em croché fino deu por terminado o enxoval e declarou-se pronta para casar. Apareceram vários pretendentes, mas o escolhido foi o José, jovem e promissor funcionário da CP. Mudaram-se para a estação dos caminhos-de-ferro de Caxarias e a Senhora Deolinda viu a vida passar à velocidade que via passar os comboios sob as suas janelas. Vieram os filhos, cresceram os filhos, partiram os filhos para longe. O enxoval nunca abandonou o fundo da arca. As ocasiões especiais nunca foram suficientemente especiais. As visitas dos filhos foram sendo cada vez mais espaçadas. 

 Os "flocos de neve" são paninhos de croché engomados como se fazia antigamente, com água e farinha, para ganharem consistência. Comprei-os por uma ninharia numa feira de velharias. Inventei uma história para eles:
 Os "flocos de neve" são paninhos de croché engomados como se fazia antigamente, com água e farinha, para ganharem consistência. Comprei-os por uma ninharia numa feira de velharias. Inventei uma história para eles: A Menina Deolinda começou a fazer o enxoval aos catorze anos. Aprendeu a bordar e a fazer croché com a Tia Alzira, solteirona de ouvido tísico e vista apurada. Bordou duas dúzias de lençóis, quatro toalhas de mesa, vários conjuntos de naperons. A colcha e a toalha de mesa para as datas especiais fê-las em croché. Com oito paninhos redondos em croché fino deu por terminado o enxoval e declarou-se pronta para casar. Apareceram vários pretendentes, mas o escolhido foi o José, jovem e promissor funcionário da CP. Mudaram-se para a estação dos caminhos-de-ferro de Caxarias e a Senhora Deolinda viu a vida passar à velocidade que via passar os comboios sob as suas janelas. Vieram os filhos, cresceram os filhos, partiram os filhos para longe. O enxoval nunca abandonou o fundo da arca. As ocasiões especiais nunca foram suficientemente especiais. As visitas dos filhos foram sendo cada vez mais espaçadas.
 A Menina Deolinda começou a fazer o enxoval aos catorze anos. Aprendeu a bordar e a fazer croché com a Tia Alzira, solteirona de ouvido tísico e vista apurada. Bordou duas dúzias de lençóis, quatro toalhas de mesa, vários conjuntos de naperons. A colcha e a toalha de mesa para as datas especiais fê-las em croché. Com oito paninhos redondos em croché fino deu por terminado o enxoval e declarou-se pronta para casar. Apareceram vários pretendentes, mas o escolhido foi o José, jovem e promissor funcionário da CP. Mudaram-se para a estação dos caminhos-de-ferro de Caxarias e a Senhora Deolinda viu a vida passar à velocidade que via passar os comboios sob as suas janelas. Vieram os filhos, cresceram os filhos, partiram os filhos para longe. O enxoval nunca abandonou o fundo da arca. As ocasiões especiais nunca foram suficientemente especiais. As visitas dos filhos foram sendo cada vez mais espaçadas. O tempo passa. O Senhor José reforma-se e morre passados poucos anos. A Senhora Deolinda segue-o pouco tempo depois. Os filhos voltam à casa onde cresceram, mas que poucas recordações lhes traz, e decidem vender tudo. 
Os oito paninhos redondos vivem agora na minha árvore de natal. As outras coisas não sei.
dezembro 18, 2007
chegou!
 Finalmente a máquina que tanto costurou nas mãos da minha avó já está pronta. Como não me conseguia entender com o pedal, mandei colocar um motor. Descobri, no site da Singer, que foi feita na Escócia em Janeiro de 1965, o que significa que já trabalhava há onze anos quando eu nasci. Agora há que começar o processo de aprendizagem mas, por enquanto, vou-me dando por satisfeita se conseguir enfiar a agulha. Bem me tentaste ensinar, avózinha, mas o maldito do pedal não deixou!
 Finalmente a máquina que tanto costurou nas mãos da minha avó já está pronta. Como não me conseguia entender com o pedal, mandei colocar um motor. Descobri, no site da Singer, que foi feita na Escócia em Janeiro de 1965, o que significa que já trabalhava há onze anos quando eu nasci. Agora há que começar o processo de aprendizagem mas, por enquanto, vou-me dando por satisfeita se conseguir enfiar a agulha. Bem me tentaste ensinar, avózinha, mas o maldito do pedal não deixou! (Hei-de tirar uma fotografia melhor dentro em breve...)
dezembro 17, 2007
de volta
Adoro viajar. Seja para onde for.
 
 
 
  Viajar faz-me sentir mais viva.
Viajar faz-me sentir mais viva.
 
 Ao contrário do que acontece na rotina do dia-a-dia, em que os dias se sucedem sem deixar grandes marcas, em viagem todos os dias são memoráveis.

As viagens ajudam-me a construir um passado que posso visitar sempre que folheio o álbum das fotografias. Um passado bom.
 
 Por mais fascinante que seja o resto do mundo, tenho a certeza que a Europa é o meu lugar. Gosto da elegância das cidades milenares, do cinzento frio dos edifícios de pedra, da sensação reconfortante de saber que é fácil voltar para casa.
 Viajar faz-me sentir mais viva.
Viajar faz-me sentir mais viva.dezembro 10, 2007
dezembro 07, 2007
mais uma noitada

A parte da tinta continua a dominar os meus serões e, por um lado, ainda bem que assim é. No entanto, anseio por mais tempo para me dedicar à linha. Os botões clamam por atenção, os tecidos definham sob o peso uns dos outros, as linhas contorcem-se de desespero. E os metais? Desses nem se fala! As agulhas encostam-se entre sí para se aquecerem, as tesouras suspiram pelos dias em que sentiam o calor das minhas mãos. Sei de fonte segura que os alfinetes andam com ideias de um suicídio em massa... Não desesperem amigos, mais umas semaninhas e estaremos juntos de novo!
dezembro 05, 2007
dezembro 03, 2007
livros
Hoje no correio foi assim:
Ainda bem que existe a internet, ainda bem que existem os cartões de crédito e ainda bem que eu não tenho medo de os usar em conjunto!
a vida é bela
Cinema, ikea, feira da ladra, jantar com amigos, joguinho, feira de crafts do jardim da estrela, exposição. Tudo na melhor companhia do mundo. A vida é bela... principalmente ao fim-de-semana!

Segundo o Trivial Pursuit, as toupeiras estão adaptadas à vida aquática. Imagino qualquer coisa deste género. Está-se sempre a aprender!

Segundo o Trivial Pursuit, as toupeiras estão adaptadas à vida aquática. Imagino qualquer coisa deste género. Está-se sempre a aprender!
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