aqui.
dezembro 28, 2007
dezembro 20, 2007
flocos de neve
Afinal optei pela versão simplificada do que tinha imaginado para a árvore de natal deste ano. Os planos de revestir o galho com tecidos terão de aguardar por natais futuros.
Os "flocos de neve" são paninhos de croché engomados como se fazia antigamente, com água e farinha, para ganharem consistência. Comprei-os por uma ninharia numa feira de velharias. Inventei uma história para eles:
A Menina Deolinda começou a fazer o enxoval aos catorze anos. Aprendeu a bordar e a fazer croché com a Tia Alzira, solteirona de ouvido tísico e vista apurada. Bordou duas dúzias de lençóis, quatro toalhas de mesa, vários conjuntos de naperons. A colcha e a toalha de mesa para as datas especiais fê-las em croché. Com oito paninhos redondos em croché fino deu por terminado o enxoval e declarou-se pronta para casar. Apareceram vários pretendentes, mas o escolhido foi o José, jovem e promissor funcionário da CP. Mudaram-se para a estação dos caminhos-de-ferro de Caxarias e a Senhora Deolinda viu a vida passar à velocidade que via passar os comboios sob as suas janelas. Vieram os filhos, cresceram os filhos, partiram os filhos para longe. O enxoval nunca abandonou o fundo da arca. As ocasiões especiais nunca foram suficientemente especiais. As visitas dos filhos foram sendo cada vez mais espaçadas.
O tempo passa. O Senhor José reforma-se e morre passados poucos anos. A Senhora Deolinda segue-o pouco tempo depois. Os filhos voltam à casa onde cresceram, mas que poucas recordações lhes traz, e decidem vender tudo.
Os oito paninhos redondos vivem agora na minha árvore de natal. As outras coisas não sei.
dezembro 18, 2007
chegou!
Finalmente a máquina que tanto costurou nas mãos da minha avó já está pronta. Como não me conseguia entender com o pedal, mandei colocar um motor. Descobri, no site da Singer, que foi feita na Escócia em Janeiro de 1965, o que significa que já trabalhava há onze anos quando eu nasci. Agora há que começar o processo de aprendizagem mas, por enquanto, vou-me dando por satisfeita se conseguir enfiar a agulha. Bem me tentaste ensinar, avózinha, mas o maldito do pedal não deixou!
(Hei-de tirar uma fotografia melhor dentro em breve...)
dezembro 17, 2007
de volta
Adoro viajar. Seja para onde for.
Ao contrário do que acontece na rotina do dia-a-dia, em que os dias se sucedem sem deixar grandes marcas, em viagem todos os dias são memoráveis.
As viagens ajudam-me a construir um passado que posso visitar sempre que folheio o álbum das fotografias. Um passado bom.
Por mais fascinante que seja o resto do mundo, tenho a certeza que a Europa é o meu lugar. Gosto da elegância das cidades milenares, do cinzento frio dos edifícios de pedra, da sensação reconfortante de saber que é fácil voltar para casa.
Viajar faz-me sentir mais viva.dezembro 10, 2007
dezembro 07, 2007
mais uma noitada
A parte da tinta continua a dominar os meus serões e, por um lado, ainda bem que assim é. No entanto, anseio por mais tempo para me dedicar à linha. Os botões clamam por atenção, os tecidos definham sob o peso uns dos outros, as linhas contorcem-se de desespero. E os metais? Desses nem se fala! As agulhas encostam-se entre sí para se aquecerem, as tesouras suspiram pelos dias em que sentiam o calor das minhas mãos. Sei de fonte segura que os alfinetes andam com ideias de um suicídio em massa... Não desesperem amigos, mais umas semaninhas e estaremos juntos de novo!
dezembro 05, 2007
dezembro 03, 2007
livros
Hoje no correio foi assim:
Ainda bem que existe a internet, ainda bem que existem os cartões de crédito e ainda bem que eu não tenho medo de os usar em conjunto!
a vida é bela
Cinema, ikea, feira da ladra, jantar com amigos, joguinho, feira de crafts do jardim da estrela, exposição. Tudo na melhor companhia do mundo. A vida é bela... principalmente ao fim-de-semana!
Segundo o Trivial Pursuit, as toupeiras estão adaptadas à vida aquática. Imagino qualquer coisa deste género. Está-se sempre a aprender!
Segundo o Trivial Pursuit, as toupeiras estão adaptadas à vida aquática. Imagino qualquer coisa deste género. Está-se sempre a aprender!
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