outubro 21, 2015

primeira camisola

As minhas aventuras no tricot de vestir resumiram-se sempre a cachecois. Até que há uns tempos vi a camisola mais gira de sempre e resolvi inspirar-me nela para tentar fazer uma para a Catarina. A criatura, do alto dos seus 4 anos, não gostou das cores e diz que prefere uma cor-de-rosa... que surpreendente! Então esta vai ficar para o Eduardo, que já veste o mesmo tamanho da irmã, e lá fomos à Retrosaria comprar 2 meadas rosa.
camisola 1
Resolvi tentar aprender sozinha a utilizar a aplicação Raglanify e nem correu mal, mas não devo ter feito bem a amostra porque a primeira versão estava a ficar mesmo muito pequena. Aumentei umas carreiras na zona do raglan e a coisa compôs-se. 
camisola 1 
Com esta primeira experiência aprendi uma data de coisas: tricot circular, tricot top-down, aumentos e diminuições, a usar agulhas circulares e agulhas de duas pontas, a fazer o magic loop e ainda nem acabei.
camisola 1
Modelo: Raglanify, "inspirado" por Ana Leal
Lãs: Beiroa branco natural e vermelho forte
Agulhas: circulares e de duas pontas 3,5mm e 3mm

fevereiro 11, 2015

saco para livros

saco
Saco para a Catarina transportar livros para a escola.
Ultimamente, quase tudo o que faço é para os meus filhos. A verdade é que vivo em função deles, há que admiti-lo. Não que seja necessariamente mau, mas já lá vão quase 4 anos e a sensação de estar em prisão domiciliária é cada vez mais forte. A liberdade condicional vem a partir de Setembro, com a ida do Eduardo para a creche. Aí é que vai ser: vou fazer um curso de costura, outro de restauro, outro de cozinha saudável, abrir um negócio por conta própria, manter a casa arrumada, redecorar a sala, fazer obras na cozinha, renovar o guarda-roupa, finalizar a pilha de projectos que tenho começados e fazer exercício físico regular. Ou então não.
bordado

junho 20, 2014

Pompons



Ele: O que é isso?
Eu: Pompons, não vês?
Ele: E para que é que estás a fazer isso?
Eu: Para enfeitar os chifres de um bode.
Ele (com cara de espanto): Diz lá para que é isso...
Eu: Já disse. São para enfeitar os chifres de um bode.
Ele: Pronto, se não queres dizer, não digas...
(entra ela)
Ela: O que é, mamã?
Eu: São pompons, Catarina. Gostas?
Ela: São muito giros. São para quem?
Eu: São para enfeitar a Cabra Cabrez, que te salta em cima e te parte em três!
Ele (ainda com cara de espanto): A mamã é tola, Catarina.
Eu: Oh! Depois vês!

Vai lá ver agora, vai!

maio 18, 2014

bolo muito simples

Parece que hoje é o world baking day. Escolhi um bolo tão simples, tão simples, que pode ser feito por uma criança de (quase) 3 anos. E foi! Eu só dei uma ajudinha de vez em quando.
bolo
3 ovos + 200g açúcar + 100g manteiga sem sal amolecida + 200g farinha com fermento + sumo e raspa de 1 limão pequeno
bolo
Misturar tudo pela ordem dos ingredientes sem mexer muito entre cada adição (verdade!). Levar ao forno, em forma untada e polvilhada, a 180ºC cerca de 45 minutos. Decorar com o que houver por casa. Nesta altura do ano na nossa casa há orquídeas em flor. Muitas. Mais de 10!
naperon
Este naperon é uma colcha de cama de bonecas, mas pareceu-me que ficava bem com o colorido do bolo. E também não tive vagar para ir buscar um dos outros.

maio 12, 2014

camisa de dormir

Aqui está ela, acabada de acordar.
camisa de dormir
Há muito tempo que queria experimentar fazer um pillowcase dress. Por enquanto, fiz uma camisa de dormir, que isto da costura autodidacta tem de ser aos poucos! Usei uma fronha de travesseiro desirmanada que andava a pedi-las.

maio 09, 2014

bolo de amêndoa

Só me lembro que era um bolo de amêndoa e que desapareceu num instante.
bolo de amêndoa
Já não faço ideia que receita usei, mas o que me interessa mesmo é mostrar o naperon :-)
naperon

maio 04, 2014

para a mãe

almofada
Para a minha mãe, no seu dia. É este o tipo de patchwork que mais me agrada. Tecidos velhos, já muito usados, unidos sem grandes preocupações matemáticas.
lençol
O monograma veio de um lençol de linho velhíssimo, já nem sabemos quem foi ou foram A. P. ou A. B. Provavelmente quem o bordou não saberia ler nem escrever, daí a dificuldade em se perceber uma das letras. A roseta sobrou-me da colcha da Catarina. O tecido aos quadradinhos era de uma camisa do meu pai e sobrou-me da colcha do Eduardo. O bordado branco era de um lençol do enxoval da minha mãe que eu salvei de ser transformado em panos do chão há muitos anos.

abril 28, 2014



manta
O Eduardo fez 1 ano no dia 15/04. E eu fiz-lhe uma colcha com camisas velhas dos homens da família.
São sete camisas que a única coisa que têm em comum é serem 100% algodão. Confesso que à medida que as fui recolhendo ia pensando "que grande confusão que isto vai ficar..." ou não tivesse eu idealizado que todos os homens usam riscas e quadradinhos discretos, em tons suaves de azul, vermelho e branco.
colcha
Como de costume, não fiz grandes planos. Cortei de cada camisa 10 quadrados 15x15 cm, por ser a largura da minha régua. Distribuí-os mais ou menos aleatoriamente na 1.ª fila e construí as outras com base nela. A parte de trás, que também serve de binding, era um lençol velho, às bolas, da minha cama de solteira. No meio utilizei uma flanela grossa, porque não gosto do dracalon e acho absurdo o preço dos enchimentos de lã ou algodão. Como não tenho calcador próprio para acolchoar nem vagar para acolchoar à mão, uni as camadas com um ponto de cruz aqui e ali.
colcha
Fiquei muito contente com o resultado. Agora vou ter de a lavar e esperar que as nódoas de flores de choupo que ganhou na primeira vez que foi ao jardim saiam!
colcha

novembro 19, 2013

almofada

almofada
almofada
E lá foi a Catarina toda contente para a escola com a sua almofada nova. Venham mais destes tpc!

novembro 14, 2013

wip

wip
A miúda vai para a escola e eu é que tenho trabalhos de casa!

novembro 10, 2013

dica da semana

batata-doce
batata-doce
Plantar batata-doce nos vasos dos jacintos. Evitam-se equilibrismos desnecessários com palitos.

agosto 30, 2013

abandonados

Travessa de S. Plácido
Avenida Álvares Cabral
Travessa de S. Plácido
Há mais aqui.

agosto 19, 2013

sopa

sopa

Os bonecos da Catarina estavam fartos de comida imaginária. Precisavam de diversificar a alimentação, de comer mais legumes.

julho 24, 2013

a colcha

Acabei-a ao meio-dia do dia do aniversário da Catarina. Muito a tempo de lha oferecer, portanto!
colcha
Não segui nenhum modelo. A colcha foi acontecendo ao sabor do improviso. Comecei por remendar um lençol de linho da minha trisavó Joana de Jesus, que há gerações passava de gavetão em gavetão sem ser usado para nada.
colcha
Depois resolvi aproveitar para aprender a técnica do english paper piecing e que o ideal seria fazê-lo com os melhores e mais lindos tecidos que existem: Liberty of London. Como queria muita variedade comprei dois pacotinhos de retalhos à Jo Green. E foi um tal fazer hexágonos.
colcha
Na parte de trás, um simples lençol de algodão branco do enxoval da minha mãe, que há muitos anos salvei de ser transformado em panos para o chão. Escolhi propositadamente uma zona já remendada, muito provavelmente pela minha avó paterna. No meio coloquei uma flanela fininha, só para dar um pouco de corpo. Para o acolchoado, contornei cada hexágono com linha de bordar em ponto de alinhavo. A fita de viés veio daqui.

Demorei mais de um ano a fazê-la, mas a verdade é que começou a ser feita há muitas décadas, passou pelas mãos de muitas mulheres até finalmente aconchegar a mulher mais pequenina da família.

junho 05, 2013

wip II

Quase um ano depois, recomecei a colcha que tencionava oferecer à Catarina no seu primeiro aniversário. Tem de ficar pronta antes do fim do mês, sem falta!
hexagonos

maio 29, 2013

sopa do vô

O meu avô Mário faria hoje 94 anos. Ao longo dos 26 anos que partilhámos só me lembro de o ver tomar dois tipos de pequeno-almoço. Um era uma malga de chá de hipericão e um molete [carcaça] com mel. O outro era esta sopa branca, por nós baptizada de sopa do vô, também numa malga.
sopa branca
Foi hoje o meu pequeno-almoço. sopa branca
Batata + cebola + cotovelinhos + azeite + sal + água sopa branca
Os meus avôs chamavam-se Mário e Augusto. As avós Emília e Fernanda. E os vossos?

maio 24, 2013

feira da ladra

A internet tem destas coisas. Não é que esta fotografia minha da Feira da Ladra foi escolhida para ilustrar um artigo sobre feiras de velharias numa revista on-line russa? Se souberem russo, o que não é o meu caso, podem lê-lo aqui:  http://issuu.com/molodetskikh/docs/lets_go_13.

feira da ladra

Adoro visitar e fazer compras em feiras e mercados. Mas ainda gosto mais de conversar com os vendedores. Neste dia conheci a Jocélia, vendedora de bric-à-brac e roupa usada "tudo modelos exclusivos". Dona de uma personalidade vivaça, sempre com resposta pronta para tudo, vendeu-me a lata de sortido Aliança com a paisagem do Porto que orgulhosamente ostenta na fotografia. O seu irmão Luís já era um velho conhecido. É um verdadeiro homem dos 7 ofícios: ourives / assentador de papel de parede / vendedor de velharias / faz transportes e mudanças e o que mais for preciso que "não estamos em tempo de recusar trabalho". Depois há a Paula, que desencanta os móveis vintage mais giros, ou a Leonor, que é dona de um antiquário chic na Rua de São Bento, ou o Marinheiro, que prefere vender por atacado e não há quem o convença do contrário. Cada um com a sua história de vida, cada um com muito para ensinar.

maio 21, 2013

bolinhos de coco

Desde pequena que os bolinhos de coco estão entre os meus doces favoritos. E como o gosto se educa, chegou a hora de os apresentar à Catarina. A reacção foi a esperada: dedo espetado no ar "mais mu [um]"! bolinhos de côco
200g de coco ralado + 200g de açúcar + 3 ovos + sumo de 1 limão pequeno
bolinhos de côco
Pré-aquecer o forno a 200ºC. Misturar todos os ingredientes. Encher as forminhas de papel e levar 15 minutos ao forno.
bolinhos de côco
Deixar arrefecer e comer. Nada mais fácil! naperon
Tantas vezes as coisas simples são as que sabem melhor.

maio 19, 2013

♥ ♥

♥ ♥
Desde o dia 15 de Abril que somos 4 cá em casa. Apresento-vos o Eduardo!

fevereiro 16, 2013

dos dias que correm

15.yellow
A Catarina cada vez mais linda

férias
Saudades do Verão

colcha
Uma colcha deixada a meio

vindima
Da terra

bolo
Um bolo já não sei de quê

barriga
Enorme barriga de 31 semanas, grande parte das quais passadas em repouso. Mas está tudo bem!

julho 24, 2012

android

android
Divertido de fazer, ainda mais divertido de fotografar.
Instruções originais, que não segui à risca porque não gosto de fazer o que me mandam, aqui. No fundo, no fundo, devo ser anarquista.

julho 17, 2012

quando não se sabe dizer não

Lembram-se da mesa? De há uns tempos para cá tem estado assim:
mesa
mesa
mesa
Tem tudo para correr mal, mas aos poucos lá vou tentando compatibilizar a maternidade com a profissão.
E não arrumei a máquina de costura, não! Só mudou de poiso por uns tempos :-)