Toda a gente sabe que tentar bordar com um bebé recém-nascido em casa não é propriamente muito fácil. Mas consegue-se, nem que para isso se aldrabe um bocadinho!
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Fui à minha muito mal arrumada pilha e escolhi um tecido que fugisse dos padrões óbvios de bebé (pintinhas, ursinhos, balõezinhos, etc. e tal) e, já agora, que não fosse cor-de-rosa. Atenção que não tenho nada contra ursinhos cor-de-rosa, mas na altura não me apeteceu. Apeteceu-me mais coral verde e laranja. Ora coral - mar, mar - peixe! Toca a rabiscar rapidamente um peixe, transferir e bordar com ponto pé-de-flor. Virar o papel ao contrário e repetir ao lado. Mas faltava qualquer coisa... ora coral - mar, mar - peixe, peixe - alga. Toca a ir buscar o guia de campo das zonas costeiras para inspiração e rabiscar uma alga, transferir e bordar a cheio... a cheio? O ponto mais difícil, que requer mais tempo e atenção? Não me parece! A não ser que... será que funciona? Toca a ir buscar a lã cardada, a agulha de feltrar e um pedaço de esferovite de uma embalagem. Et voilá, em menos de nada sai uma alga. Juntam-se umas bolhinhas pelo mesmo processo e está pronto o "bordado a cheio".
A bem da verdade tudo isto foi feito durante as sonecas da Catarina ao longo de vários dias.